Quando se fala em Rio
de Janeiro inevitavelmente surge-nos a imagem do Pão de Açúcar, Corcovado, Copacabana
e Ipanema.
São ícones demasiado
fortes. Por isso, numa primeira visita são incontornáveis.
Como haviam
estreantes na Cidade Maravilha subimos no teleférico desde a Urca até,
primeiro, ao Morro da Urca e, depois, ao Pão de Açúcar, para nos deliciarmos
com as vistas que dali se alcançam.
Também subímos de bondinho desde o Cosme Velho até ao Corcovado. A vista é soberba, mas a multidão e o folclore junto ao Cristo, com direito a missa ao ar livre (alguém consegue encontra paz por ali?), torna o local menos atractivo.
Dali avistamos
praticamente a cidade toda e o outro lado da Baía de Guanabara, Niterói. Não
deixamos de sentir que no Mirante de Dona Marta, mais abaixo, conseguiríamos
quase a mesma vista com outra tranquilidade. Mas ícones são ícones e, pelo
menos uma vez na vida, não devemos fugir deles.
Outro clássico na
paisagem do Rio é Copacabana, a “Princesinha do Mar”. Apesar de o seu auge ter
ficado lá pelos meados do século XX, a sua aura continua no imaginário de quem
visita a cidade ou não fosse uma das praias mais famosas do mundo.
A sua orla, com cerca
de 5 km, que vai do Morro do Leme ao Forte de Copacabana, é marginada pelo
Copacabana Palace, um dos hotéis mais conhecidos do mundo, e pela famosa
calçada, com um padrão a simular ondas do mar em calçada portuguesa.
Já neste século, a
orla de Copacabana ganhou um novo ícone, a estátua de bronze do poeta Carlos
Drummond de Andrade.
Ipanema é outro
local incontornável. Cantada e celebrada, entre outros, por Tom Jobim (que foi homenageado com uma estátua junto do Arpoador) e
Vinícius de Morais, com a famosa “Garota de Ipanema”, este bairro nobre é
imperdível. A dinâmica da sua orla, com uns a jogarem futevolei, outros volei, outros apenas a bronzearem-se é contagiante.
Mesmo ao lado, fica
provavelmente o pôr-do-sol mais aplaudido do mundo, o do Arpoador.
Melhor, o sol põe-se
no lado oposto, junto ao Morro dos Dois Irmãos, cantado por Chico Buarque, mas
a multidão dispõem-se na Pedra do Arpoador para todos os dias de sol aplaudirem
esta dádiva da natureza.
Outra imagem de marca do Rio é a Lagoa Rodrigo de Freitas, marginada pelo Jockey Club Brasileiro e o Jardim de Alá e onde, todos os anos, desde 1996, por Dezembro, é inaugurada a mega árvore de Natal.