terça-feira, março 31, 2009

Panteão Nacional

Segundo a wikipédia, etimologicamente Panteão deriva de pan (todo) e théos (deus), significando assim o templo dedicado a todos os deuses. Porém, com o monoteísmo deixa de fazer sentido esta abrangência e a função dos panteões foi reformulada para servir de última morada aos que fizeram grandes feitos, de diversas naturezas (estadistas, artistas, intelectuais), pela pátria.
É essa a função, desde 1916, do Panteão Nacional de Portugal, localizado na Igreja de Santa Engrácia, na freguesia de São Vicente de Fora, em Lisboa. A construção primitiva do actual Panteão data de 1568, quando foi criada a antiga freguesia de Santa Engrácia. No final do século XVII a igreja inicial foi seriamente danificada por um temporal e desde esse momento sofreu constantes alterações, ao ponto de actualmente nada restar. A obra do novo edifício – o actual, iniciou-se em 1682, mas perdurou durante séculos, só sendo concluída em 1966. É daqui que resulta a expressão “obras de Santa Engrácia” quando algo não tem fim.

Estão sepultados no Panteão várias figuras da História de Portugal (Vasco da Gama, Pedro Álvares Cabral, Infante D. Henrique, Nuno Álvares Pereira, Afonso de Albuquerque), presidentes da República (Manuel de Arriaga, Teófilo de Braga, Óscar Carmona, Sidónio Pais), escritores (Luís de Camões, Almeida Garrett, Guerra Junqueiro, Aquilino Ribeiro) e artistas (Amália Rodrigues, cujo túmulo é sempre o mais florido).
O edifício, de estilo barroco, é uma presença forte na cidade.

No interior destaca-se o pavimento em mármore colorido e o zimbório gigante, pelo qual se acede a um terraço exterior que possibilita uma vista sobre a

zona oriental de Lisboa,


do estuário e margem sul do Tejo,

Cristo Rei e ponte 25 de Abril.