sexta-feira, setembro 02, 2005

O Sol

Após uma breve temporada a sair de casa às 7:00 da manhã para ir trabalhar, retirei algo de positivo desta experiência madrugadora.
Poder assistir a parte do nascer do sol é enriquecedor e, sei-o agora, ajuda a encarar de uma forma mais bem disposta uma jornada de trabalho. Com a sorte que temos tido com este Verão de céu sempre claro, então, o sol a querer irromper torna-se ainda mais bonito.
Se do nosso Rio Tejo esperamos coisas lindas, sendo o sol a nascer daí apenas uma das maravilhas que dele podemos retirar, da zona de Odivelas e Santo António dos Cavaleiros pouca coisa se pode esperar em termos de enquadramento paisagístico. Essa foi a descoberta: saindo do Túnel do Grilo em direcção a estas localidades com o sol a querer nascer lá para aquelas bandas, bem cedinho pela manhã, faz-nos acreditar que aquela confusão de prédios até pode ser interessante se, por exemplo, nos seus vidros visualizarmos o espelho do sol.
Não há fotos, pois trabalho é trabalho e conhaque é conhaque, mas, após umas manhãs de recuperação do sono, quem sabe não volto a sair de madrugada para ir assistir ao nascer do sol completo? Talvez de um dos montes de Unhos ou Santa Iria da Azóia, para nos provar que cada zona tem as suas vantagens e encantos.

Para se assistir a um pôr do sol não precisamos de massacrar o nosso corpinho, interrompendo abruptamente o seu sono. Daí que seja mais fácil dele obter fotos, como esta da “geral” do Arpoador – por muitos considerado, sem medo de errar ou andar longe da verdade, o melhor pôr do sol do mundo.

Ou esta, da “bela” Quarteira, reforçando a supremacia da beleza da natureza, vencendo mesmo naqueles lugares em que o Homem fez questão de deixar a sua marca negativa.