terça-feira, agosto 23, 2011

Lanzarote



A primeira impressão da chegada a Lanzarote por avião é a do aeroporto mesmo ali juntinho à água, num voo razante que nos faz pensar que vamos ter ali a primeira experiência náutica naquele pedaço de Atlântico da ilha do arquipélago das Canárias, juntamente com a ilha Fuerteventura, mais perto de África.
A segunda impressão, que não demorou muito a seguir-se, é a de que vou gostar da ilha, muito. Vêem-se cones vulcânicos a destacarem-se da paisagem árida, inóspita mas acolhedora, o escuro da terra, umas vezes castanho, outras mesmo preto, a contrastar com as casas brancas. Todas. Vislumbram-se os vilarejos, Puerto del Carmen aqui, Tias ali, Arrecife além. Ponto em comum? Todos povoados brancos. De Arrecife observa-se ao longe o único edifício alto da ilha, será um mamarracho à beira mar.



À volta de Puerto del Carmen, a estância turística mais concorrida, com a sua Playa Grande com os chapéus de sol azul e laranja, fica a marina de Puerto Calero (onde se comem umas boas lapas e uns bons mexilhões) e as praias de Pocillos e Matagorda, onde assentamos arraiais. Lugares sem muita história, mas que deixaram muita expectativa para o que veríamos nos próximos dias.