sexta-feira, julho 19, 2013

Arredores de Luang Prabang

Nos arrabaldes de Luang Prabang há alguns locais que devem ser visitados.



As caves valem apenas pelo passeio no Mekong.

Mas existem ainda umas quedas de água bem bonitas.


Até Tat Kuang Si, a uma vintena de quilómetros de Luang Prabang, a viagem é agradável. A caminho parámos numa pequena aldeia onde os seus habitantes se dividem entre aqueles que estão preparados para nos receber impingindo alguns dos seus artigos e aqueles outros que levam a sua vida pacata quotidiana.
E a caminho parámos ainda para comprar abacaxis numa das omnipresentes bancas. Ficámos desconfiados de que o preço é duplo, um para turista outro para local, mas o delicioso sabor do abacaxi não é quantificável.



As cascatas da Tat Kuang Si são belíssimas. A principal cai de bem mais de 15 metros e em diversos patamares vão se formando umas lagoas pequeninas e pacatas ideais para uma banhoca. A cor da água dá um tom ainda mais paradisíaco ao cenário.


A outra cascata, mais perto de Luang Prabang, a Tat Sae não tinham tanta água, mas mesmo assim revelaram-se bonitas. Antes de se chegar até elas há que atravessar o rio numa curta jornada de barco. Aí chegados, esta cascata divide o espaço com um campo de elefantes. Laos, aliás, significa a "terra de um milhão de elefantes". Pela primeira vez andámos de elefante, acompanhadas pelo guia. Mas depois fomos tomar banho com o elefante sozinhas, cavalgando directamente no seu lombo, naquele que foi um dos momentos mais divertidos da viagem. Os pruridos de higiene e receio de apanhar doenças exóticas ficaram completamente esquecidos e aceitamos de bom grado que o elefante libertasse os seus intestinos logo à entrada na água da lagoa por onde entramos ao seu lombo e que, estávamos certas, dai rapidamente cairíamos. A missão passou, então, a ser não não cair, mas cair de boca fechada.