quinta-feira, janeiro 01, 2015

Rio de Janeiro | O Clássico

Quando se fala em Rio de Janeiro inevitavelmente surge-nos a imagem do Pão de Açúcar, Corcovado, Copacabana e Ipanema.
São ícones demasiado fortes. Por isso, numa primeira visita são incontornáveis.
Como haviam estreantes na Cidade Maravilha subimos no teleférico desde a Urca até, primeiro, ao Morro da Urca e, depois, ao Pão de Açúcar, para nos deliciarmos com as vistas que dali se alcançam.
Também subímos de bondinho desde o Cosme Velho até ao Corcovado. A vista é soberba, mas a multidão e o folclore junto ao Cristo, com direito a missa ao ar livre (alguém consegue encontra paz por ali?), torna o local menos atractivo.
Dali avistamos praticamente a cidade toda e o outro lado da Baía de Guanabara, Niterói. Não deixamos de sentir que no Mirante de Dona Marta, mais abaixo, conseguiríamos quase a mesma vista com outra tranquilidade. Mas ícones são ícones e, pelo menos uma vez na vida, não devemos fugir deles.
Outro clássico na paisagem do Rio é Copacabana, a “Princesinha do Mar”. Apesar de o seu auge ter ficado lá pelos meados do século XX, a sua aura continua no imaginário de quem visita a cidade ou não fosse uma das praias mais famosas do mundo.
A sua orla, com cerca de 5 km, que vai do Morro do Leme ao Forte de Copacabana, é marginada pelo Copacabana Palace, um dos hotéis mais conhecidos do mundo, e pela famosa calçada, com um padrão a simular ondas do mar em calçada portuguesa.
Já neste século, a orla de Copacabana ganhou um novo ícone, a estátua de bronze do poeta Carlos Drummond de Andrade.
Ipanema é outro local incontornável. Cantada e celebrada, entre outros, por Tom Jobim (que foi homenageado com uma estátua junto do Arpoador) e Vinícius de Morais, com a famosa “Garota de Ipanema”, este bairro nobre é imperdível. A dinâmica da sua orla, com uns a jogarem futevolei, outros volei, outros apenas a bronzearem-se é contagiante.
Mesmo ao lado, fica provavelmente o pôr-do-sol mais aplaudido do mundo, o do Arpoador.
Melhor, o sol põe-se no lado oposto, junto ao Morro dos Dois Irmãos, cantado por Chico Buarque, mas a multidão dispõem-se na Pedra do Arpoador para todos os dias de sol aplaudirem esta dádiva da natureza.
Outra imagem de marca do Rio é a Lagoa Rodrigo de Freitas, marginada pelo Jockey Club Brasileiro e o Jardim de Alá e onde, todos os anos, desde 1996, por Dezembro, é inaugurada a mega árvore de Natal.