quinta-feira, novembro 23, 2006

Ready to be Heartbroken

No dia seguinte ao José Cid fui ouvir Lloyd Cole na Aula Magna.
Pela primeira vez ao vivo, também.
“Neva em Nova Iorque” transformou-se em “NYC Sunshine”.
Outra diferença – enorme – é que desde há muito esperava por este concerto e deste artista conhecia todas as músicas. Nada de estranhar, afinal de contas Lloyd é o meu cantor preferido e aquele que encabeça a minha lista da pergunta clássica “que músicas levaria para uma ilha deserta”.
Seria emocionante só por esse motivo. O concerto foi certinho, Lloyd sabe algumas palavras básicas em português (o que bate certo com a sua apregoada proximidade com o nosso país, bem como com a grande legião de fãs que por cá (man)tem), cantou muitos dos seus mais recentes temas (ainda que só 2 ou 3 do último álbum) e alguns antigos grandes sucessos. Músicas curtas, num registo acústico, sem muitos arranjos, o próprio tempo total não terá passado da 1h 10 m.
Creio que não surpreendo ninguém, nem sequer a mim, se disser que o concerto não chegou a empolgar a assistência. As coisas são como são. Lloyd é inglês, a sua música melancólica, mais dada a ser trauteada em tom baixo do que gritada a plenos pulmões.
Dito isto, sim Lloyd, I was ready to be heartbroken mas foi o macaco e as favas do Cid que me deixaram louca!