sexta-feira, agosto 31, 2012

O basquete


O evento para o qual nos tocou bilhetes foi os quartos de final do basquete feminino. Tivemos direito a ver dois jogos na última fila, lá bem em cima. Mas como o pavilhão, apesar de grande, era bem aconchegante, tínhamos uma excelente visão das meninas a jogarem lá em baixo, ouvindo-as trocarem a táctica e quase vendo os seus pingos de suor.
 
Os jogos foram um Turquia x Rússia e um República Checa x França. Nada de Estados Unidos, os prognosticados campeões, mas dois jogos muito bons e, sorte das sortes, disputados até ao fim, sempre com incerteza no marcador. Fora do campo a animação foi constante, graças sobretudo ao vibrante e cativante trabalho dos speakers de serviço. Sempre que havia uma paragem no jogo, nem que fosse de segundos, como é habitual no basquete, lá vinha uma música com um beat contagiante ou uma piada universal, como a assistência.


Vimos até um cachecol português por entre a assistência, mas nós esquecemo-nos de ir trajadas a rigor.

Quanto a esta arena, ela é uma estrutura temporária, para a qual ainda não se sabe muito bem o destino próximo, que pode até ser os Jogos Olímpicos do Rio em 2016, mas sabe-se que foi construída utilizando materiais simples, ao invés de betão, por blocos, para permitir a sua mudança de local.

No seu interior, com capacidade para 12000 pessoas, houve o cuidado de escolher cadeiras de cores preta e laranja, as cores do basquete (apesar de esta arena ter acolhido também jogos de andebol). Mas é o seu exterior que cativa. As placas de tela branca em pvc utilizadas permitem que se assista a mais uma obra de arte, desta vez um jogo de luzes que atinge todo o seu apogeu à noite. Assim, à saída vimos a arena transfigurada com as cores da bandeira francesa, a vencedora do último jogo da sessão nocturna que nos tocou em sorte.