Esta semana na Aula Magna apresentou-se uma Bebel Gilberto imparável.
O objectivo era apresentar Momento, o novo álbum, mas obviamente intervalar com os maiores sucessos.
O concerto caminhava para o fim e nada de tocar a música que mais esperava. Mas a Bebel não me desiludiu e fechou em beleza. E assim fiquei Mais Feliz. Sem o Cazuza mas com a Bebel.
Delicioso!
sexta-feira, maio 16, 2008
quarta-feira, maio 14, 2008
terça-feira, maio 06, 2008
Caminhando Sobre o Glaciar
A família reunida.
O Pai sempre quisera visitar a Islândia. Não deu.
Mas no Verão de 1999 escolheu – de comum acordo com as filhas – a Noruega.
A Sofia estava completamente desesperada por ao pior tempo (nublado e chuvoso) que já apanhámos em viagem estar a ver que teria de dizer adeus à tão sonhada e ansiada caminhada sobre um glaciar. Mas o Pai fez panelinha com a filha mais nova e insistiu e continuou a conduzir pelo infinito deserto rural e montanhoso do ocidente norueguês. Deu-se então um quase milagre: o clima por ali não só estava limpo como ainda chegámos a tempo de apanhar a última excursão ao Briksdalsbreen, um dos braços do Jostedalsbreen, o maior glaciar na Europa continental.
O Pai sempre quisera visitar a Islândia. Não deu.
Mas no Verão de 1999 escolheu – de comum acordo com as filhas – a Noruega.
A Sofia estava completamente desesperada por ao pior tempo (nublado e chuvoso) que já apanhámos em viagem estar a ver que teria de dizer adeus à tão sonhada e ansiada caminhada sobre um glaciar. Mas o Pai fez panelinha com a filha mais nova e insistiu e continuou a conduzir pelo infinito deserto rural e montanhoso do ocidente norueguês. Deu-se então um quase milagre: o clima por ali não só estava limpo como ainda chegámos a tempo de apanhar a última excursão ao Briksdalsbreen, um dos braços do Jostedalsbreen, o maior glaciar na Europa continental.
A mãe com o capacete e a tentar equilibrar-se no gelo com aqueles pitons foi o outro milagre do dia.
domingo, maio 04, 2008
Igreja de Brincar em Borgund
O que não falta em Portugal são igrejas.
E, nisso, a arquitectura religiosa no nosso país tem mostrado ser bastante eclética e diversificada. Desde a igreja da aldeia perdida no mapa mas que lá continua imperiosa, com os sinos a grande altura; passando pelas maiores e imponentes igrejas das grandes cidades, sés, basílicas; pela estética arrojada, que a uma 1.ª, 2.ª e até 3.ª vista ninguém reconhece como pronta a desempenhar a função de igreja (caso da igreja do meu bairro – Portela); terminando na modernidade trazida por arquitectos de renome, transpondo o seu traço para estes equipamentos.
No entanto, pese embora toda a monumentalidade que as igrejas podem alcançar, em Portugal e pelo mundo afora, foi numa terra nos confins da Noruega que observei aquela que mais me marcou até hoje.
Foi em Borgund, Laerdal.
Numa Noruega rural e com escassa população, longe do desenvolvimento que no nosso imaginário nos acostumámos a atribuir aos nórdicos, pelo contrário, rodeada de provincianismo, surge um grande número de “Stave Churches”, pequenas igrejas medievais de madeira.
Esta, a tal de Borgund, será uma das mais pitorescas e bem conservadas e chegou praticamente intacta até aos nossos dias desde o século XII.
Até parece, mas, não, não é uma casinha a imitar igrejas para os meninos e meninas brincarem.
E, nisso, a arquitectura religiosa no nosso país tem mostrado ser bastante eclética e diversificada. Desde a igreja da aldeia perdida no mapa mas que lá continua imperiosa, com os sinos a grande altura; passando pelas maiores e imponentes igrejas das grandes cidades, sés, basílicas; pela estética arrojada, que a uma 1.ª, 2.ª e até 3.ª vista ninguém reconhece como pronta a desempenhar a função de igreja (caso da igreja do meu bairro – Portela); terminando na modernidade trazida por arquitectos de renome, transpondo o seu traço para estes equipamentos.
No entanto, pese embora toda a monumentalidade que as igrejas podem alcançar, em Portugal e pelo mundo afora, foi numa terra nos confins da Noruega que observei aquela que mais me marcou até hoje.
Foi em Borgund, Laerdal.
Numa Noruega rural e com escassa população, longe do desenvolvimento que no nosso imaginário nos acostumámos a atribuir aos nórdicos, pelo contrário, rodeada de provincianismo, surge um grande número de “Stave Churches”, pequenas igrejas medievais de madeira.
Esta, a tal de Borgund, será uma das mais pitorescas e bem conservadas e chegou praticamente intacta até aos nossos dias desde o século XII.
Até parece, mas, não, não é uma casinha a imitar igrejas para os meninos e meninas brincarem.
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