A primeira dúvida é: trazemos um destes?
domingo, agosto 31, 2008
sexta-feira, agosto 22, 2008
Top 5 de Leiria
O último fim-de-semana foi passado em Leiria e arredores. Fui de visita a uma amiga, que, ao fim de alguns anos a viver naquela capital de Distrito, não consegue deixar, por vezes, de se sentir desterrada.
Num dia e meio, tempo que por lá estive, é difícil fazer uma avaliação precisa, porém compreendi algumas críticas, nomeadamente ao que à tacanhez e conservadorismo das gentes respeita.
O exercício que, ultimamente, em momentos de desespero a minha amiga desempenha é listar o que ali há de bom. E na verdade é que, como em todos os sítios, há sempre algo positivo a salientar. Vou dar uma ajudinha.
O Castelo de Leiria, ex-libris da cidade, e classificado como Monumento Nacional. Este castelo medieval, de estilo românico/gótico, foi mandado construir por D. Afonso Henriques em 1135.
A intervenção nas margens do rio Lis no âmbito do Programa Polis, com a qual se procurou integrar o rio na vida da cidade. Criaram-se percursos pedonais e ciclovias, bem como zonas verdes e de recreio e lazer. A ligação entre as duas margens do rio Lis passou a ser efectuada através de diversas pontes pedonais temáticas (ponte bar, balcão, piquenique, sofá, parque infantil e três arcos), que a par de alguma polémica trouxeram alguma imaginação.
A Praça Rodrigues Lobo, de uma grande elegância e que, com as suas esplanadas, é o ponto de reunião das gentes da cidade.
O Arco da Rua Afonso de Albuquerque, nas imediações da Praça Rodrigues Lobo.
Toda a Leiria medieval, cujas ruas têm vindo a reinventar novos usos. Exemplo disso são os diversos edifícios que foram reconvertidos em lojas, bares e restaurantes trendy, e que trouxeram outra dinâmica e vivência à cidade. Exemplo disso é a antiga Pharmácia Leonardo Guarda e Paiva, cuja fachada é revestida a azulejos azuis e brancos da Fábrica de Lamego, e que depois de anos desactivada ganhou um novo uso (bar).
Num dia e meio, tempo que por lá estive, é difícil fazer uma avaliação precisa, porém compreendi algumas críticas, nomeadamente ao que à tacanhez e conservadorismo das gentes respeita.
O exercício que, ultimamente, em momentos de desespero a minha amiga desempenha é listar o que ali há de bom. E na verdade é que, como em todos os sítios, há sempre algo positivo a salientar. Vou dar uma ajudinha.
O Castelo de Leiria, ex-libris da cidade, e classificado como Monumento Nacional. Este castelo medieval, de estilo românico/gótico, foi mandado construir por D. Afonso Henriques em 1135.
A intervenção nas margens do rio Lis no âmbito do Programa Polis, com a qual se procurou integrar o rio na vida da cidade. Criaram-se percursos pedonais e ciclovias, bem como zonas verdes e de recreio e lazer. A ligação entre as duas margens do rio Lis passou a ser efectuada através de diversas pontes pedonais temáticas (ponte bar, balcão, piquenique, sofá, parque infantil e três arcos), que a par de alguma polémica trouxeram alguma imaginação.
A Praça Rodrigues Lobo, de uma grande elegância e que, com as suas esplanadas, é o ponto de reunião das gentes da cidade.
O Arco da Rua Afonso de Albuquerque, nas imediações da Praça Rodrigues Lobo.
Toda a Leiria medieval, cujas ruas têm vindo a reinventar novos usos. Exemplo disso são os diversos edifícios que foram reconvertidos em lojas, bares e restaurantes trendy, e que trouxeram outra dinâmica e vivência à cidade. Exemplo disso é a antiga Pharmácia Leonardo Guarda e Paiva, cuja fachada é revestida a azulejos azuis e brancos da Fábrica de Lamego, e que depois de anos desactivada ganhou um novo uso (bar).
sábado, agosto 02, 2008
Zefa
E agora que se fala de tudo e mais um pouco para mostrar que o Algarve (só com um "l") não é só praia, que tal o "Centro de Arte Contemporânea" ZEFA, em Almancil, Loulé?
A surpresa começa pelo local onde a arte está instalada - numa quinta perdida numa estrada perdida de uma zona não menos perdida do Algarve.
Se percorrermos o site do Zefa (http://www.centro-zefa.com/) lemos, entre outras, frases como "ver para crer", "entre em nossa casa", "work in progress", e todas correspondem à mais absoluta verdade.
Tudo começa com um tocar à campainha. Segue-se a imediata simpatia de Cândida Paz, a anfitriã, que nos abre as portas para nos guiar pelo seu terreno onde arte e lar se confundem. Tudo o que nos rodeia saiu da imaginação de seu marido, Bota Filipe, preciosamente apoiado por Cândida.
À medida que vamos caminhando pelos anexos fantasiosos, perguntamos-nos: Gaudi passou por Loulé? Mas ficamos a saber que Bota apenas passou por Barcelona depois de aqui dar asas à sua criatividade.
Muita criatividade.
A que não falta uma piscina. Afinal, como diz Cândida, as muitas crianças das escolas que os visitam iriam ficar desiludidas por ver uma quinta tão grande sem uma piscina. Vai daí, ela está lá em cima do terraço da garagem, e não importa que seja apenas um chão pintado de azul com ondinhas, com prancha de saltos e tudo, a dar ares de uma torre de vigia.
Tudo aqui obedece a um princípio de comunidade, desde o receber os artistas que para cá queiram vir trabalhar, à atenção e preocupação que dedicam ao urbanismo e ambiente, com o aproveitamento de todos os materiais. E isto para chegarmos a uma simplicidade absoluta que se nos apresenta num sentido estético muito kitsch e estrambólico mas, ao mesmo tempo, agradável e que nos faz desejar viver num sítio assim.
A surpresa começa pelo local onde a arte está instalada - numa quinta perdida numa estrada perdida de uma zona não menos perdida do Algarve.
Se percorrermos o site do Zefa (http://www.centro-zefa.com/) lemos, entre outras, frases como "ver para crer", "entre em nossa casa", "work in progress", e todas correspondem à mais absoluta verdade.
Tudo começa com um tocar à campainha. Segue-se a imediata simpatia de Cândida Paz, a anfitriã, que nos abre as portas para nos guiar pelo seu terreno onde arte e lar se confundem. Tudo o que nos rodeia saiu da imaginação de seu marido, Bota Filipe, preciosamente apoiado por Cândida.
À medida que vamos caminhando pelos anexos fantasiosos, perguntamos-nos: Gaudi passou por Loulé? Mas ficamos a saber que Bota apenas passou por Barcelona depois de aqui dar asas à sua criatividade.
Muita criatividade.
A que não falta uma piscina. Afinal, como diz Cândida, as muitas crianças das escolas que os visitam iriam ficar desiludidas por ver uma quinta tão grande sem uma piscina. Vai daí, ela está lá em cima do terraço da garagem, e não importa que seja apenas um chão pintado de azul com ondinhas, com prancha de saltos e tudo, a dar ares de uma torre de vigia.
Tudo aqui obedece a um princípio de comunidade, desde o receber os artistas que para cá queiram vir trabalhar, à atenção e preocupação que dedicam ao urbanismo e ambiente, com o aproveitamento de todos os materiais. E isto para chegarmos a uma simplicidade absoluta que se nos apresenta num sentido estético muito kitsch e estrambólico mas, ao mesmo tempo, agradável e que nos faz desejar viver num sítio assim.
Pelas Praias do Centro do Algarve
Depois de um jantar na Praia de Faro, com vista para a Ria Formosa,
não quisemos ficarmo-nos apenas pela calma da praia de Vale do Lobo.
Iniciámos o dia dedicado às praias do concelho de Albufeira pela da Rocha Baixinha Nascente, com um barquinho a trazer um pouco de tranquilidade à confusão de chapéus de sol.
Na praia da Falésia, vista de cima, preparámo-nos para o extenso areal que ainda nos faltava percorrer,
não imaginando que entre o Barranco das Belharucas e Olhos de Água as formas sairiam da monotonia.
São Rafael e as suas vizinhas são as mais bonitas, uma imagem de rochedos agrestes constrastando com a transparência da água,
com recantos que nos fazem lembrar um Castelo.
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