A Islândia é quase sinónimo de natureza, logo, a sua fauna também se inclui nos seus highlights.
A observação das baleias é uma actividade a não perder. No barco somos avisados dos sinais em código que o capitão vai anunciando para as podermos encontrar no mar: meio-dia quando estão em frente da proa, meio-dia e um quarto quando estão à sua direita, um quarto para a uma quando estão à sua esquerda.
Nesta visita ficámos a saber, não sem algum desalento, de que há várias espécies de baleias. Não que esperássemos encontrar a Moby Dick (felizmente não apareceu). Mas esperávamos ver uma baleia a furiosamente emergir das águas escuras do mar, lançando determinadamente as suas barbatanas rumo ao céu enquanto torpedeava um jacto de água das suas entranhas. Tivemos que nos contentar com uma simpática amiga armada em golfinho, ziguezagueando para cima e para baixo, deixando apenas uma pequena barbatana à vista e soltando tímidos repuxos.
Ainda no mar, abundam os puffins (talvez a tradução seja papagaio do mar). São pequenos passarinhos irrequietos com grandes (proporcionalmente) bicos coloridos. Não contámos, mas deve andar lá perto, dizem que conseguem bater as suas asas umas 400 vezes por minuto, voar a cerca de 80km por hora e viver mais de 20 anos.
A nadar junto à lagoa Jokulsárlón, um olhar atento da mana permitiu-nos gritinhos histéricos ao vermos uma deliciosa foquinha com o pescocinho fora de água a pavonear-se por entre os icebergs que se desprenderam do glaciar.
Já fora do mar, ovelhas há-as por todos os lados.
Mas a estrela da companhia acaba por ser o Icelandic Horse, uma raça de cavalos trazida para a Islândia pelos vikings e admirada no mundo inteiro. Aliás, graças à sua exportação ao longo dos anos, hoje há mais cavalinhos desta espécie espalhados pelo mundo no que na própria Islândia. E há-os de diversas cores, mas o mais belo são as suas extensas melenas, quer na cabeça como na cauda. Como se fosse preciso mais esta beleza para enquadrar as já de si belas paisagens da ilha.