quarta-feira, agosto 22, 2007

Pelo Gerês - Cascatas

Nos 4 dias que passámos no Gerês calhou-nos levar com as 4 estações do ano. Com direito a fim de tarde e noite de dilúvio. Azar? Se atendermos a que seguíamos em pleno Julho, não parece existir dúvidas de que o será. Assim pensámos. Mas… que tal a ideia de numa só deslocação ao único Parque Nacional português conseguirmos ficar ao mesmo tempo com a imagem de como é a sua paisagem no Verão e no Inverno? Foi o que nos tocou, particularmente no que diz respeito às suas cascatas.
Se nos primeiros dias apenas vislumbrámos uns, poucos, fios de água pela Serra do Gerês afora, já no dia seguinte à grande chuvada podia observar-se abundantes quedas de água por todos os cantos.



A diferença entre a água plácida e calma da Portela do Homem no “dia de Verão” e o tormentoso correr da mesma água no “dia de Inverno”, então, era abissal. Indiscutivelmente, a preferência vai para o primeiro dia. A água proveniente do Rio Homem é por aqui distribuída em patamares, cada um formando uma piscina natural, possibilitando que aqueles que se encontram em melhor forma física e desejam alguma privacidade encontrem o seu cantinho de sonho. A água é absolutamente transparente. E fria.



Outra cascata, a do Arado, apesar de na sua cota inferior não produzir a mesma tranquilidade da da Portela do Homem, deslumbra-nos pela sua altura e força da sua água que cai veloz sobre uma pequena piscina natural. Subindo pelo vale acima, dizem (porque não o fizemos), encontraremos mais e mais cascatas e mais e mais locais que nos dão a sensação de estarmos sozinhos num mundo aparte.



Aqui perto fica o Miradouro da Pedra Bela, ponto privilegiado para assistirmos a parte da beleza esmagadora da Serra do Gerês juntamente com uma das várias barragens que por aqui foram criadas, neste caso a da Caniçada, com Rio Caldo e Caldas do Gerês também lá no fundo.