Desde que comecei a ir para Sagres, já lá vão mais de 10 anos, esta vila do sudoeste algarvio mudou muito.
Os encantos naturais múltiplos, compostos por uma fantástica paisagem ainda selvagem, mantém-se. Porém, ainda que longe da alta densidade por grão de areia de outras paragens algarvias, já é evidente algum congestionamento no período estival. Pelo menos aos olhos de quem vivenciou tempos idos.
Nessa altura a oferta hoteleira era mais diminuta e menos qualificada que actualmente. Com excepção da Pousada de Portugal D. Infante, a oferta hoteleira era feita, essencialmente, por unidades obsoletas e por habitações particulares. Uma dessas unidades, mais que datadas, era o Hotel Baleeira, uma unidade dos anos 60 do século passado.
Depois de alguns anos em que esteve fechado, este hotel foi renovado no final da primeira década do novo milénio. O novo projecto manteve a cor branca e as linhas originais, assim como aproveitou ao máximo as vistas fantásticas sobre o oceano.
O resultado não podia ser melhor, com o reconhecido através de diversos prémios, como o de melhor renovação de hotel entregue, em 2009, pelo Turismo de Portugal.
Por tudo, vale a pena passar, nem que seja, uma noite e usufruir do seu interior elegante e cheio de design, onde o tom branco, castanho e azul água predominam.
E ter a possibilidade de iniciar o dia desta forma.
Assim como usufruir do espaço exterior, onde a paisagem deslumbrante, a luz natural e a tranquilidade da piscina têm a capacidade de nos revigorar.
Se não forem argumentos suficientes, o spa, a piscina interior aquecida e o plateau de massagem terão certamente essa capacidade.