E para o fim, umas fotos do Pepino de Sir Norman Foster.
Adoro este edifício, já aqui há uns tempos falei dele (http://andessemparar.blogspot.com/2008/01/os-novos-edifcios-de-londres.html), e agora deixo mais algumas fotos.
O "The Gherkin" é visto quase que por todos os cantos de Londres, não só desde o topo do Primrose Hill ou de uma ponte esquecida do Thames Path (como as fotos que publiquei em post anterior desta viagem). Cá vão mais uns exemplos:
quinta-feira, fevereiro 03, 2011
Hello 2011
O primeiro dia do ano de 2011 passei-o repartido por Londres e Lisboa.
Começo pelo fim. À chegada a casa percebi qual era o meu problema: febre, virose, gripe, qualquer coisa do género. Pois é, comecei o ano doente, de baixa, com mais uma semana de férias forçadas prolongadas.
De manhã, no entanto, e apesar de não me sentir bem – os pés eram o problema maior, até hoje, mais de um mês depois, os meus tendões de Aquiles não andam grande coisa – obriguei-me a não me deixar vencer e sai cedo para curtir parte do primeiro dia do ano. Andei por Kensington em direcção ao Royal Albert Hall, já às portas do Hyde Park. Não dei por mal empregue o esforço, os edifícios para aqui são brutais. Salve Rainha Vitoria!
Já podia voltar mais ou menos satisfeita.
Para o ano os Jogos Olímpicos serão em Londres e, se não for antes, aí tentarei fazer tudo o que me propus fazer agora e não consegui. O problema é que, tenho a certeza, a lista de afazeres não parará de aumentar. Ou seja, muitas mais vezes terei de voltar a Londres. Boa desculpa.
Começo pelo fim. À chegada a casa percebi qual era o meu problema: febre, virose, gripe, qualquer coisa do género. Pois é, comecei o ano doente, de baixa, com mais uma semana de férias forçadas prolongadas.
De manhã, no entanto, e apesar de não me sentir bem – os pés eram o problema maior, até hoje, mais de um mês depois, os meus tendões de Aquiles não andam grande coisa – obriguei-me a não me deixar vencer e sai cedo para curtir parte do primeiro dia do ano. Andei por Kensington em direcção ao Royal Albert Hall, já às portas do Hyde Park. Não dei por mal empregue o esforço, os edifícios para aqui são brutais. Salve Rainha Vitoria!
Já podia voltar mais ou menos satisfeita.
Para o ano os Jogos Olímpicos serão em Londres e, se não for antes, aí tentarei fazer tudo o que me propus fazer agora e não consegui. O problema é que, tenho a certeza, a lista de afazeres não parará de aumentar. Ou seja, muitas mais vezes terei de voltar a Londres. Boa desculpa.
2010 - 2011
O último dia do ano de 2010 foi um fiasco no que à minha programação de voltinhas diz respeito.
A ideia era passar a manhã em Portobello Road e seu mercado, e fazer um reconhecimento da zona de Notting Hill. Ok. Com dificuldade e sem qualquer ânimo, consegui fazê-lo. Os pés doíam-me demais, já não caminhava, simplesmente arrastava-me.
A tarde havia-a destinado para ir às lojas que queria mesmo visitar e tinha encontrado fechadas. A esta altura do campeonato já tinha posto completamente de lado a possibilidade de ir até Peckham (bairro do outro lado do rio que a miúda do hotel pelos vistos não conhecia e ficou a achar que eu queria que ela me dissesse como fazer para conhecer o Beckham). Fui apenas percorrer a Camden Passage, do outro lado da cidade, em Islington, perto do metro de Angel. Esta é a rua hip do momento e não podia deixá-la escapar. Havia muito mais coisas que também não podia deixar escapar, mas aqui constatei que o problema não era bem os pés ou a falta de ânimo. Estava simplesmente KO.
Duas da tarde do último dia do ano e voltei para o hotel só a pensar que mais valia dormir a tarde toda para poder sair à noite para o New Year´s Eve.
E consegui.
Fui muito cedo para o Parlamento, junto ao Tamisa, de frente para o Eye e consegui um lugar até bonzinho. Mas ainda não eram dez da noite e não me julguei competente para aguentar mais de duas horas ali ao frio parada e ao som da música da BBC Radio 1. E, então, lembrei-me da foto que tinha tirado do St James´s Park, imaginei que teria tempo de ir até lá e, se não gostasse do ambiente, ainda tinha tempo para voltar para onde estava no inicio.
E o certo é que sobre a Blue Bridge não estava praticamente ninguém, a roda do Eye, umas vezes iluminada de verde, outras de azul, amarelo, vermelho, todas as cores do mundo, a roda do Eye estava ali à frente praticamente só para mim e para os pelicanos que nadavam sossegadamente no lago. Sentei-me no chão e deixei o tempo passar. À meia-noite vi calmamente os fogos na companhia de uns italianos (a par dos brasileiros e dos japoneses pareciam que tinham invadido Londres nesta altura do ano) e com o metro directo para o meu hotel mesmo do outro lado da rua, passava pouco da meia-noite e meia quando cheguei e me deitei.
Fim de ano de 2010, começo de ano de 2011. Balanço: não fiz tudo o que queria, mas fiz tudo o que pude para o conseguir.
A ideia era passar a manhã em Portobello Road e seu mercado, e fazer um reconhecimento da zona de Notting Hill. Ok. Com dificuldade e sem qualquer ânimo, consegui fazê-lo. Os pés doíam-me demais, já não caminhava, simplesmente arrastava-me.
A tarde havia-a destinado para ir às lojas que queria mesmo visitar e tinha encontrado fechadas. A esta altura do campeonato já tinha posto completamente de lado a possibilidade de ir até Peckham (bairro do outro lado do rio que a miúda do hotel pelos vistos não conhecia e ficou a achar que eu queria que ela me dissesse como fazer para conhecer o Beckham). Fui apenas percorrer a Camden Passage, do outro lado da cidade, em Islington, perto do metro de Angel. Esta é a rua hip do momento e não podia deixá-la escapar. Havia muito mais coisas que também não podia deixar escapar, mas aqui constatei que o problema não era bem os pés ou a falta de ânimo. Estava simplesmente KO.
Duas da tarde do último dia do ano e voltei para o hotel só a pensar que mais valia dormir a tarde toda para poder sair à noite para o New Year´s Eve.
E consegui.
Fui muito cedo para o Parlamento, junto ao Tamisa, de frente para o Eye e consegui um lugar até bonzinho. Mas ainda não eram dez da noite e não me julguei competente para aguentar mais de duas horas ali ao frio parada e ao som da música da BBC Radio 1. E, então, lembrei-me da foto que tinha tirado do St James´s Park, imaginei que teria tempo de ir até lá e, se não gostasse do ambiente, ainda tinha tempo para voltar para onde estava no inicio.
E o certo é que sobre a Blue Bridge não estava praticamente ninguém, a roda do Eye, umas vezes iluminada de verde, outras de azul, amarelo, vermelho, todas as cores do mundo, a roda do Eye estava ali à frente praticamente só para mim e para os pelicanos que nadavam sossegadamente no lago. Sentei-me no chão e deixei o tempo passar. À meia-noite vi calmamente os fogos na companhia de uns italianos (a par dos brasileiros e dos japoneses pareciam que tinham invadido Londres nesta altura do ano) e com o metro directo para o meu hotel mesmo do outro lado da rua, passava pouco da meia-noite e meia quando cheguei e me deitei.
Fim de ano de 2010, começo de ano de 2011. Balanço: não fiz tudo o que queria, mas fiz tudo o que pude para o conseguir.
From Earl´s Court To Tottenham Court Road
O antepenúltimo dia em Londres foi um dia sem transportes, com excepção da volta ao hotel à noitinha. Foram seguramente mais de 20 km de voltas e mais voltas desde Earl´s Court até Tottenham Court Road.
O itinerário foi mais ou menos o seguinte:
Saindo de Earl´s Court em direcção ao Battersea Park, do outro lado do rio, fui passando pelos bairros residenciais que tanta admiração me causam naquela zona da cidade que já não sei muito bem se ainda é Kensigton ou já é Chelsea.
Atravessado o rio numa ponte em manutenção – pelo que não deu para observar convenientemente a cidade sobre a água – o Battersea Park é apenas mais um dos muitos parques de Londres que nos fazem descontrair dentro da cidade. Este tem como curiosidade a existência de um pagode japonês, o Pagode da Paz.
Mesmo junto ao rio, os rapazes do remo vão-se exercitando. Que luxo poder treinar por aqui.
De volta ao outro lado do rio, fui em direcção à Sloane Square e à King´s Road. A minha intenção inicial era percorrê-la todinha, mas acabei por ficar longe de o fazer. Visitei a Saatchi Gallery, agora muito bem instalada num edifício enorme, e diverti-me com a arte contemporânea ali exposta. Ali bem pertinho fica a John Sandoe Books e só por ela já teria valido a pena vir a Londres. Estou até hoje a sonhar com uma biblioteca assim: montanhas de livros, todos empilhados nas prateleiras ou no chão, pelas escadas e pelos corredores, mas tudo com uma ordem que faz todo o sentido. Isto numa área tão pequena que de facto ainda acredito que poderei fazer o mesmo da minha casa.
Subindo a Sloane Street até me deixar entrar pelo luxuoso bairro de Belgravia, onde dei de caras com a embaixada de Portugal e de mais um monte de países, cheguei ao Hyde Park Corner. Aí foi só seguir pela Constitution Hill para ficar de caras com o Buckingham Palace.
Desta vez não liguei nenhuma à rainha e fui directa ao St James Park. Vi a roda do Eye de longe e pensei que no dia seguinte, por altura dos fogos da passagem de ano, não seria nada má ideia vir vê-los daqui. E… fui brincar às fotografias com os esquilos, passatempo que não se pode deixar de exercitar em Londres.
Aqui chegada, era hora de deixar a semi pacatez dos parques (os turistas eram mais do que muitos) e entrar na zona mais movimentada da cidade: entre Piccadilly e Oxford St. Lojas e mais lojas, e nenhuma compra. Regent St para cima, New Bond e Old Bond St para baixo até voltar ao ponto inicial em Piccadilly.
Posto isto, estava prontinha para entrar no Soho e sua Chinatown. A confusão era total, só a entrada em algumas lojas alternativas e loucas safava. Depois de umas quantas voltinhas pelas suas ruas, segui pela Charing Cross Road. Não esquecer que esta é a rua de quase todas as livrarias.
Já não sei bem qual era a ideia de chegar a Totthenham Court Road, talvez simpatia pelo nome, o que sei é que nesta altura já estava de rastos e o facto de o dia começar a cair talvez explicasse parte da coisa. Fui para Convent Garden e andei à procura de uns ténis mais confortáveis na Gola, na Onitsuka Tiger, na Puma. Não me decidi por nenhuns e aguentei-me com os meus Merrell que já começavam a fartar-se de mim e faziam questão de o mostrar. Ainda tive tempo de comprar uns cds novos e recentes a 3 libras. Uahu. Para compensar, quero acreditar que nem na Rough Trade East nem na Pure Groove (outra que só encontrei fachada) encontraria destas pechinchas.
E pronto, nada mais havendo a apresentar, deu-se por terminado o dia com a volta ao ponto de partida, mas agora com o bendito underground.
O itinerário foi mais ou menos o seguinte:
Saindo de Earl´s Court em direcção ao Battersea Park, do outro lado do rio, fui passando pelos bairros residenciais que tanta admiração me causam naquela zona da cidade que já não sei muito bem se ainda é Kensigton ou já é Chelsea.
Atravessado o rio numa ponte em manutenção – pelo que não deu para observar convenientemente a cidade sobre a água – o Battersea Park é apenas mais um dos muitos parques de Londres que nos fazem descontrair dentro da cidade. Este tem como curiosidade a existência de um pagode japonês, o Pagode da Paz.
Mesmo junto ao rio, os rapazes do remo vão-se exercitando. Que luxo poder treinar por aqui.
De volta ao outro lado do rio, fui em direcção à Sloane Square e à King´s Road. A minha intenção inicial era percorrê-la todinha, mas acabei por ficar longe de o fazer. Visitei a Saatchi Gallery, agora muito bem instalada num edifício enorme, e diverti-me com a arte contemporânea ali exposta. Ali bem pertinho fica a John Sandoe Books e só por ela já teria valido a pena vir a Londres. Estou até hoje a sonhar com uma biblioteca assim: montanhas de livros, todos empilhados nas prateleiras ou no chão, pelas escadas e pelos corredores, mas tudo com uma ordem que faz todo o sentido. Isto numa área tão pequena que de facto ainda acredito que poderei fazer o mesmo da minha casa.
Subindo a Sloane Street até me deixar entrar pelo luxuoso bairro de Belgravia, onde dei de caras com a embaixada de Portugal e de mais um monte de países, cheguei ao Hyde Park Corner. Aí foi só seguir pela Constitution Hill para ficar de caras com o Buckingham Palace.
Desta vez não liguei nenhuma à rainha e fui directa ao St James Park. Vi a roda do Eye de longe e pensei que no dia seguinte, por altura dos fogos da passagem de ano, não seria nada má ideia vir vê-los daqui. E… fui brincar às fotografias com os esquilos, passatempo que não se pode deixar de exercitar em Londres.
Aqui chegada, era hora de deixar a semi pacatez dos parques (os turistas eram mais do que muitos) e entrar na zona mais movimentada da cidade: entre Piccadilly e Oxford St. Lojas e mais lojas, e nenhuma compra. Regent St para cima, New Bond e Old Bond St para baixo até voltar ao ponto inicial em Piccadilly.
Posto isto, estava prontinha para entrar no Soho e sua Chinatown. A confusão era total, só a entrada em algumas lojas alternativas e loucas safava. Depois de umas quantas voltinhas pelas suas ruas, segui pela Charing Cross Road. Não esquecer que esta é a rua de quase todas as livrarias.
Já não sei bem qual era a ideia de chegar a Totthenham Court Road, talvez simpatia pelo nome, o que sei é que nesta altura já estava de rastos e o facto de o dia começar a cair talvez explicasse parte da coisa. Fui para Convent Garden e andei à procura de uns ténis mais confortáveis na Gola, na Onitsuka Tiger, na Puma. Não me decidi por nenhuns e aguentei-me com os meus Merrell que já começavam a fartar-se de mim e faziam questão de o mostrar. Ainda tive tempo de comprar uns cds novos e recentes a 3 libras. Uahu. Para compensar, quero acreditar que nem na Rough Trade East nem na Pure Groove (outra que só encontrei fachada) encontraria destas pechinchas.
E pronto, nada mais havendo a apresentar, deu-se por terminado o dia com a volta ao ponto de partida, mas agora com o bendito underground.
Oxford
Quarta-feira, dia 29 de Dezembro, resolvi que o quarto dia em Londres seria passado um pouco longe da cidade. Fui até Oxford, desejo antigo, e confirmei o mau serviço dos transportes públicos por aqui. Tantos anos enganada, mas agora foi de vez. Comboio lento e com paragens para mudança de tripulação pior que tartarugas é igual a atraso certo. O mito da pontualidade britânica foi-se.
O dia em Oxford foi chuvoso e escuro. Ainda assim, a imponência e elegância dos seus edifícios é bem visível.
Desde sempre me habituei a ouvir falar na universidade de Oxford, a maior entre as maiores, mas o que não sabia é que não existia apenas uma Universidade de Oxford, mas antes um conjunto de prestigiados colégios que pertencem todos eles à dita Universidade de Oxford.
O centro da cidade é relativamente pequeno. A uns poucos passos da estação de comboios, depois de passarmos um pequeno canal – onde tentei entender onde se poderia fazer remo por aquelas paragens, lembrando a mítica rivalidade Oxford x Cambridge – fica logo o centro e a sua rua pedonal com comércio. Por toda à volta se vêem edifícios onde estão instalados os colégios ou que lhe servem de infra-estrutura, como bibliotecas, com as omnipresentes bicicletas à porta. Depois de caminhar pelos inúmeros parques da cidade, muitos deles dedicados especialmente ao desporto que o estudante são não só em mente tem de praticar, visitei o Christ Church e o Lady Margaret Hall.
O Christ Church porque é provavelmente o maior e mais prestigiado colégio de Oxford, o que mais formados ali transformou em primeiros-ministros britânicos (parece que foram “só” treze). Faz parte do nosso imaginário de aventuras, desde a Alice no País das Maravilhas de Lewis Carroll até ao Harry Potter. Tem uma catedral lindíssima dentro do próprio colégio que é a diocese de Oxford. E tem um pátio – o quadrângulo ou Tom Quad – enorme, em conformidade com a grandeza de tudo o que nos rodeia.
O Lady Margaret Hall porque foi o colégio onde Benazir estudou (a propósito, no Christ Church estudaram o seu pai e o seu filho). Este é absolutamente belíssimo, encantador e plácido, enfim, todos os adjectivos lamechas que encontremos pelo caminho servirão para o descrever. O vermelho quase ocre do seu edifício principal e mais antigo contrasta na perfeição com o verde vivo da relva do primeiro pátio. E depois, colégio adentro vem então a surpresa, os seus jardins imensos, atravessados por um rio estreitíssimo, mesmo junto ao University Parks.
Para além de uma caminhada pela cidade e pela visita a estes dois colégios, tive ainda tempo para uma espreitadela ao Ashmolean Museum, um dos mais antigos do Reino. É bastante completo e atravessa quase todos os tipos de arte, desde arqueológica, decorativa, antiga, até obras mais recentes e mesmo contemporâneas. O edifício está muitíssimo bem adaptado.
Bom, e agora que já conheço um pouco de Oxford fico a sonhar com uma futura visita à rival Cambridge.
O dia em Oxford foi chuvoso e escuro. Ainda assim, a imponência e elegância dos seus edifícios é bem visível.
Desde sempre me habituei a ouvir falar na universidade de Oxford, a maior entre as maiores, mas o que não sabia é que não existia apenas uma Universidade de Oxford, mas antes um conjunto de prestigiados colégios que pertencem todos eles à dita Universidade de Oxford.
O centro da cidade é relativamente pequeno. A uns poucos passos da estação de comboios, depois de passarmos um pequeno canal – onde tentei entender onde se poderia fazer remo por aquelas paragens, lembrando a mítica rivalidade Oxford x Cambridge – fica logo o centro e a sua rua pedonal com comércio. Por toda à volta se vêem edifícios onde estão instalados os colégios ou que lhe servem de infra-estrutura, como bibliotecas, com as omnipresentes bicicletas à porta. Depois de caminhar pelos inúmeros parques da cidade, muitos deles dedicados especialmente ao desporto que o estudante são não só em mente tem de praticar, visitei o Christ Church e o Lady Margaret Hall.
O Christ Church porque é provavelmente o maior e mais prestigiado colégio de Oxford, o que mais formados ali transformou em primeiros-ministros britânicos (parece que foram “só” treze). Faz parte do nosso imaginário de aventuras, desde a Alice no País das Maravilhas de Lewis Carroll até ao Harry Potter. Tem uma catedral lindíssima dentro do próprio colégio que é a diocese de Oxford. E tem um pátio – o quadrângulo ou Tom Quad – enorme, em conformidade com a grandeza de tudo o que nos rodeia.
O Lady Margaret Hall porque foi o colégio onde Benazir estudou (a propósito, no Christ Church estudaram o seu pai e o seu filho). Este é absolutamente belíssimo, encantador e plácido, enfim, todos os adjectivos lamechas que encontremos pelo caminho servirão para o descrever. O vermelho quase ocre do seu edifício principal e mais antigo contrasta na perfeição com o verde vivo da relva do primeiro pátio. E depois, colégio adentro vem então a surpresa, os seus jardins imensos, atravessados por um rio estreitíssimo, mesmo junto ao University Parks.
Para além de uma caminhada pela cidade e pela visita a estes dois colégios, tive ainda tempo para uma espreitadela ao Ashmolean Museum, um dos mais antigos do Reino. É bastante completo e atravessa quase todos os tipos de arte, desde arqueológica, decorativa, antiga, até obras mais recentes e mesmo contemporâneas. O edifício está muitíssimo bem adaptado.
Bom, e agora que já conheço um pouco de Oxford fico a sonhar com uma futura visita à rival Cambridge.
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