Uma ida a um dos teatros da Broadway é, igualmente, obrigatória.
Mais uma vez, com tantas peças em cartaz, o mais difícil é escolher a qual assistir (o teatro não é decisivo, antes a peça).
Desde o Fantasma da Ópera, já no seu 17.º ano em cartaz, passando pelo Rei Leão, Mamma Mia!, A Bela e o Monstro até Chicago. Em Setembro encontrava-se também em exibição o Lennon, musical sobre a vida de John Lennon, amplamente mal recebido pela crítica.
A minha escolha pelo Chicago deveu-se única e exclusivamente ao facto de este se encontrar na altura a ser estrelado por Brooke Shields, no papel de Roxie.
A ex-namoradinha da América, que fez 40 anos este ano, está em forma depois da vida algo atribulada e das depressões que sofreu. Deixou a Lagoa Azul e o Amor Infinito e resolveu aventurar-se no musical Chicago em Londres. Depois veio para a sua NY. Não faço ideia qual a posição dos críticos mas eu gostei.
O espectáculo em si não tem muitos adereços e, para quem viu o filme, a história é conhecida. Mas tem ritmo e entretém o suficiente para que, acabando a noite, o desejo de voltar e ver outro espectáculo seja grande.
Os preços não são muito baratos (no caso 60 euros por um lugar apertado lá para as últimas filas). No entanto, para bilhetes de última hora para o próprio dia vale a pena tentar os quiosques da TKTS na Times Square, com preços que podem ir até 50% menos.
À hora de saída do musical, que coincide com a saída dos outros shows, quer da “Broadway” quer da “Off-Broadway” (peças em teatros mais pequenos, muitos de teatro experimental), o espectáculo passa para as ruas da cidade. O movimento pela Times Square é imenso. Os táxis não param de passar e as luzes dos néons das publicidades a tudo o que é produto não param de brilhar.
E confirma-se: NY nunca dorme.