Na viagem
para Hong Kong dispunha de 6 dias inteirinhos para passear. Dava para os usar
todos nas ilhas e parte continental de Hong Kong e mesmo assim ficaria longe de
conhecer sequer perto de tudo. E, depois, havia Macau ali a 1 hora de distância. Menos um dia. E, para atiçar ainda mais a concorrência,
a China também estava a 1 hora de distância.
A ida à China foi, pois, decidida após
muita ponderação do que ficaria por ver em
Hong Kong.
Com
Shenzhen, uma zona económica especial que no principio
dos anos 80 possuía cerca de 300 mil habitantes
e hoje tem mais de 10 milhões (!), excluída do meu itinerário uma vez que o grande propósito para se visitar esta cidade a apenas 40 minutos do
centro de Hong Kong são as compras, virei-me para a
mais histórica Guangzhou, mais conhecida
como Cantão. Em Dezembro de 2012 estava
a 2 horas de comboio de distância de Hong Kong; com a evolução dos comboios na China, cada vez mais parecidos com foguetões, muito em breve a jornada far-se-á em pouco mais de 1 hora.
Contraditoriamente,
embora reconhecendo a sua característica histórica, de cidade no Rio das Pérolas
que foi objecto de um comércio vibrante ao longo dos séculos, o que me fez optar por Guangzhou foi uma iraquiana
tornada inglesa que projectou o novo edifício da ópera na cidade. Zaha Hadid de seu nome.