Mandado construir pelo imperador Yongle, tal como a Cidade
Proibida, no princípio
do século XV, é um belo exemplo da
arquitectura Ming, embora posteriormente fosse sendo objecto de várias adaptações e reconstruções, quer ainda
durante a dinastia Ming como posteriormente na Qing.
Este complexo abarca diversos edifícios
e um parque fantástico,
de que os chineses fazem bom uso, seja para praticar exercício físico seja para
conviver. Como não
fomos visitá-lo
de manhã cedo,
não apanhamos
os chinoquinhas a fazer tai-chi, mas apanhámo-los
em animadas sessões de cartas e mah-jong e em amenas cavaqueiras.
O parque é enorme e belíssimo e é abrigo de diversas espécies de árvores. O que mais encantou, sobretudo, foram as cores em exibição, variadas mas todas elas encantadoras, num espaço soberbamente arranjado onde impera a ordem, a harmonia e a beleza.
O parque é enorme e belíssimo e é abrigo de diversas espécies de árvores. O que mais encantou, sobretudo, foram as cores em exibição, variadas mas todas elas encantadoras, num espaço soberbamente arranjado onde impera a ordem, a harmonia e a beleza.
Quanto ao Templo do Céu
em si, este é o
lugar onde os imperadores vinham todos os anos, como filhos do céu, para renovar a
sua dignidade imperial, expiar os pecados do seu povo e pedir boas colheitas.
Para esse efeito, aqui eram levadas a cabo cerimónias
e rituais não
só de preces,
mas também de
sacrifícios.
Este é, pois,
um altar de sacrifícios
onde se faziam cerimónias
de adoração do
céu.
O complexo é composto por diversos salões, corredores e altares. O que mais me seduziu foi o Salão das Preces para as Boas Colheitas, um edifício de três andares, cada um deles simbolizando a humanidade, a terra e o céu. O céu é o mais alto e a terra o mais baixo, reflectindo o conhecimento chinês ancestral segundo o qual o céu é redondo e a terra é quadrada. O mármore e a sua forma transmitem uma elegância sem palavras.