As caves valem apenas pelo passeio no Mekong.
Mas existem ainda umas quedas de água bem bonitas.
Até Tat Kuang Si, a uma vintena de quilómetros de Luang Prabang, a viagem é agradável. A caminho parámos numa pequena aldeia onde os seus habitantes se dividem entre aqueles que estão preparados para nos receber impingindo alguns dos seus artigos e aqueles outros que levam a sua vida pacata quotidiana.
E a caminho parámos
ainda para comprar abacaxis numa das omnipresentes bancas. Ficámos desconfiados
de que o preço é duplo, um para turista outro para local, mas o delicioso
sabor do abacaxi não é quantificável.
As cascatas da Tat Kuang Si são belíssimas. A principal cai de bem mais de 15 metros e em diversos patamares vão se formando umas lagoas pequeninas e pacatas ideais para uma banhoca. A cor da água dá um tom ainda mais paradisíaco ao cenário.
As cascatas da Tat Kuang Si são belíssimas. A principal cai de bem mais de 15 metros e em diversos patamares vão se formando umas lagoas pequeninas e pacatas ideais para uma banhoca. A cor da água dá um tom ainda mais paradisíaco ao cenário.
A outra cascata, mais perto de Luang Prabang, a Tat Sae não tinham tanta água, mas mesmo assim revelaram-se bonitas. Antes de se chegar até elas há que atravessar o rio numa curta jornada de barco. Aí chegados, esta cascata divide o espaço com um campo de elefantes. Laos, aliás, significa a "terra de um milhão de elefantes". Pela primeira vez andámos de elefante, acompanhadas pelo guia. Mas depois fomos tomar banho com o elefante sozinhas, cavalgando directamente no seu lombo, naquele que foi um dos momentos mais divertidos da viagem. Os pruridos de higiene e receio de apanhar doenças exóticas ficaram completamente esquecidos e aceitamos de bom grado que o elefante libertasse os seus intestinos logo à entrada na água da lagoa por onde entramos ao seu lombo e que, estávamos certas, dai rapidamente cairíamos. A missão passou, então, a ser não não cair, mas cair de boca fechada.