Had to get the train
From Potsdamer Platz
You never knew that
That I could do that
Just walking the dead
Sitting in the Dschungel
On Nürnberger Strasse
A man lost in time
Near KaDeWe
Just walking the dead
Where are we now, where are we now?
The moment you know, you know, you know
Twenty thousand people
Cross Bösebrücke
Fingers are crossed
Just in case
Walking the dead
Where are we now, where are we now?
The moment you know, you know, you know
As long as there's sun
As long as there's sun
As long as there's rain
As long as there's rain
As long as there's fire
As long as there's fire
As long as there's me
As long as there's you
Foi com esta música, Where are we now?, do álbum The Next Day, de 2013, que David Bowie relembrou uma parte da história de Berlim, nomeadamente os tempos que por lá viveu, nos anos 70 do século XX.
O tom melancólico da música remete-nos para tempos cinzentos.
Não conheci a Berlim dessa época.
Estive a primeira vez na cidade em 1998, nove anos após a queda do Muro e oito anos após a reunificação. Encontrei uma cidade viva, mas ainda em reconstrução e a reunificar-se.
Recentemente, regressei a Berlim e encontrei uma urbe vibrante, ainda em construção, mas com o caminho bem definido e em que sabemos onde estamos. No entanto, com sol, chuva ou contigo inevitavelmente tropeçamos no passado e lembramo-nos - é bom que não esqueçamos para que não se voltem a repetir os mesmos erros - da cidade onde esteve muita gente noutros tempos menos radiosos que seguramente se questionava "Onde estamos nós?".