No dia seguinte ao José Cid fui ouvir Lloyd Cole na Aula Magna.
Pela primeira vez ao vivo, também.
“Neva em Nova Iorque” transformou-se em “NYC Sunshine”.
Outra diferença – enorme – é que desde há muito esperava por este concerto e deste artista conhecia todas as músicas. Nada de estranhar, afinal de contas Lloyd é o meu cantor preferido e aquele que encabeça a minha lista da pergunta clássica “que músicas levaria para uma ilha deserta”.
Seria emocionante só por esse motivo. O concerto foi certinho, Lloyd sabe algumas palavras básicas em português (o que bate certo com a sua apregoada proximidade com o nosso país, bem como com a grande legião de fãs que por cá (man)tem), cantou muitos dos seus mais recentes temas (ainda que só 2 ou 3 do último álbum) e alguns antigos grandes sucessos. Músicas curtas, num registo acústico, sem muitos arranjos, o próprio tempo total não terá passado da 1h 10 m.
Creio que não surpreendo ninguém, nem sequer a mim, se disser que o concerto não chegou a empolgar a assistência. As coisas são como são. Lloyd é inglês, a sua música melancólica, mais dada a ser trauteada em tom baixo do que gritada a plenos pulmões.
Dito isto, sim Lloyd, I was ready to be heartbroken mas foi o macaco e as favas do Cid que me deixaram louca!